1989, Ano de reabertura política. Ano que começamos a sonhar de novo, e ano que enterramos nosso sonho no mesmo momento.
Lula, Brizola, Mário Covas, Ulisses Guimarães, Afif, e mais uma PENCA de gente [sim, Enéas estava lá, afinal seu nome é Enéas e seu número é o 56. HAHA!], e entre eles estava o "Caçador de Marajás": Fernando Collor de Mello.
Lula era a oposição, a "Esquerda" personificada no trabalhador. Já Collor era a burguesia, a juventude e porque não dizer, a continuação transformada em mudança.
Foi uma disputa realmente parelha, mesmo com a Rede Globo e a Editora Abril dando pleno apoio ao candidato do PRN, Collor.
Tudo foi decidido no último debate, em uma transmissão em cadeia entre todas as emissoras, Fernando Collor e Lula se enfrentaram. um acusando ferrenhamente o outro.
Lula era acusado de seu partido, o PT, estar envolvido em atos terroristas, como o sequestro do Empresário Abílio Diniz, naquele mesmo ano.
Já Collor, era acusado de favorecer empresários enquanto governador de Alagoas.
Enfim, debate justo. MAAAAAAAS, no dia seguinte, a Edição do Jornal Nacional atacou duramente Lula, mostrando seus "piores momentos" no debate, e só mostrando os "melhores lances" de Collor.
Isso se demonstrou um fator determinante e Collor se elegeu com 49,94%, contra 44,23% do candidato Petista.
Collor tomou posse em 1990, e escalou a ministra Zélia Cardoso de Mello, na época, mulher de Chico Anysio para um plano maluco e audacioso. O Famoso "Plano Collor" que confiscou a poupança dos Brasileiros para manter uma estabilidade financeira no governo e na inflação que naquela altura era altissima.
Até 1991, o plano foi um sucesso pro governo, pois a inflação sessou. mas, o povo estava FULO da vida com o governo, pois ninguém gosta de perder dinheiro né, gente?
A Partir de 1991, uma nuvem negra cercou Fernando Collor, junto com a má-aprovação popular, vieram junto acusações de traições no casamento e que o pivô das crises era a atriz Cláudia Raia. Também era muito falado sobre o uso de cocaína pela parte do presidente, fora os rituais de magia negra que eram feitos na "Casa da Dinda", lugar onde morava o Presidente.
Se não bastasse tudo isso, no ínicio de 1992, aparece o tesoureiro da campanha PC Farias sendo desmascarado pela opinião publica, o Irmão de Collor, Pedro, acusava PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, de maneiras ilicitas.
1992 chega a metade, os Caras-Pintadas vão as ruas, e os deputados derrubam o presidente. que por 441 votos a 38 tem seu mandato cassado.
Se 1989 foi o Ano Collorido, 1992 foi o ano que nos livramos DELLE.
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